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Teste de ativação de basófilos para o diagnóstico de alergia ao leite de vaca mediada por IgE

Processo: 21/02417-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Lucila Camargo Lopes de Oliveira
Beneficiário:Lucila Camargo Lopes de Oliveira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Alexandra Figueira Santos ; Dirceu Solé ; Maria Isabel de Moraes Pinto
Bolsa(s) vinculada(s):21/14000-9 - Teste de ativação de basófilos para o diagnóstico de alergia ao leite de vaca mediada por IgE, BP.TT
Assunto(s):Alergia e imunologia  Hipersensibilidade alimentar  Hipersensibilidade a leite  Imunoglobulina E  Basófilos  Técnicas e procedimentos diagnósticos  Testes cutâneos  Citometria de fluxo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alergia alimentar | alergia ao leite de vaca | IgE sérica específica | IgG4 sérica específica | teste cutâneo de leitura imediata | teste de ativação de basófilos | Alergia e Imunologia

Resumo

O leite de vaca (LV) é o principal alérgeno alimentar no Brasil. Os mecanismos fisiopatológicos da alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) abrangem reações imediatas, mediadas pela imunoglobulina E (IgE), tardias e mistas. As manifestações imediatas ocorrem até duas horas após o contato/ingestão do alérgeno e incluem as anafilaxias. Embora as reações imediatas sejam dependentes de IgE, a simples presença desta imunoglobulina (sensibilização alérgica) - positividade no teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TCHI) ou a identificação de IgE sérica específica - nem sempre se traduz em reatividade clínica (alergia). A APLV geralmente se inicia no primeiro ano de vida e, em sua maioria, há aquisição de tolerância natural durante a infância e início da adolescência. A elevação dos níveis de imunoglobulina G (IgG) específica, principalmente a subclasse 4 (IgG4), faz parte deste processo. O teste de provocação oral (TPO), no qual o alérgeno é ofertado ao paciente de maneira controlada e sob supervisão, permanece ainda hoje como o melhor método indicado para elucidar dúvidas diagnósticas e checar a aquisição de tolerância. O TPO expõe o paciente a risco (fatalidade) e exige equipe treinada e local apropriado. O basófilo é célula efetora nos mecanismos alérgicos mediados por IgE e sua ativação por alérgeno específico pode ser mensurada por meio da citometria de fluxo (teste de ativação de basófilos - BAT). Objetivo: Avaliar a capacidade do BAT em predizer o desfecho do TPO com LV e, secundariamente, determinar ponto de corte de diâmetro de pápula no TCHI e de níveis de IgE específica (LV e frações), além da razão IgG4/IgE específicas e IgE sérica total para predição do resultado do TPO. Pacientes e Método: Estudo transversal com 65 pacientes (cálculo amostral) do ambulatório de alergia da UNIFESP (até 18 anos) necessariamente sensibilizados ao LV que serão submetidos a TPO com LV quer seja para diagnóstico inicial de APLV quer para verificação de aquisição de tolerância espontânea. Para maior robustez da análise de eficácia do BAT serão incluídos ainda 20 pacientes com diagnóstico recente (últimos 6 meses) fortemente sugestivo de APLV mediada por IgE e comprovadamente sensibilizados que não necessitarem de TPO diagnóstico, no período de 16 meses da fase de recrutamento do estudo. Serão excluídos pacientes em uso de anti-IgE, imunoterapia ao LV, ciclosporina A ou tenham recebido corticosteroide sistêmico no último mês. Serão todos submetidos a avaliação clínica, TCHI com LV e frações, coleta sanguínea e TPO com LV (excetuando-se este no caso daqueles sem indicação de TPO diagnóstico). Análise sanguínea inclui a quantificação de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para LV e frações e BAT com LV. Trata-se de estudo pioneiro no Brasil. O melhor conhecimento da técnica do teste de ativação de basófilos possibilitará novos estudos no contexto de reações mediadas por IgE como, por exemplo, estudo de reações alérgicas a vacinas. (AU)

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