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Efeitos do tratamento oral com Butirato na fase de recorrência da Psoríase experimental: foco nas células linfoides produtoras de IL-17

Processo: 22/16236-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Hosana Gomes Rodrigues
Beneficiário:Hosana Gomes Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Marco Aurélio Ramirez Vinolo
Assunto(s):Pele  Psoríase  Butiratos  Citometria de fluxo  Tratamento de doenças  Interleucina-17 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:butirato | Citometria de fluxo | Psoríase | imunologia da pele

Resumo

A ativação desregulada do sistema imunológico contribui para o desenvolvimento da psoríase, uma doença crônica de caráter recorrente-remitente que afeta cerca de 1,5% da população brasileira. Pacientes com psoríase apresentam períodos de remissão da doença e, posteriormente, durante as recidivas, as lesoes reaparecem em locais já afetados anteriormente. Os linfócitos T são apontados como células-chave para a reativação da psoríase devido a liberação contínua de IL-17, contribuindo para o espessamento da epiderme. Os ácidos graxos de cadeia curta vêm sendo estudados como nutrientes imunomoduladores que podem atuar na articulação da resposta imunológica. Entretanto, ainda não se sabe sobre os efeitos da administração oral de butirato na fase de recorrência da psoríase. Desta forma, o objetivo deste trabalho é investigar os efeitos da administração oral de butirato na fase de recidiva da psoríase, tendo como foco as ações sobre as células linfoides produtoras de IL-17. Nossa hipótese é que o butirato irá reduzir a ativação de células linfoides produtoras de IL-17, inibindo assim, a recidiva da psoriíse. Para isto, a aplicação tópica de imiquimode (IMQ) acontecerá em dois ciclos para mimetizar a inflamação psoriática crônica. O primeiro ciclo terá duração de seis dias. O tratamento com butirato acontecerá a partir do dia 7 e seguirá até o dia 28. O segundo ciclo de aplicação de IMQ acontecerá entre os dias 21 e 28 do protocolo. Para avaliar o envolvimento de receptores de membrana nos efeitos do butirato, realizaremos experimentos-chave com animais GPR43 e GPR109A nocautes. Utilizaremos também o modelo de administração de tributirina e de modificação da dieta (rica em inulina) para confirmar os efeitos do butirato. As amostras da pele serão coletadas no dia 28, após o início do protocolo. Avaliaremos os efeitos da suplementação com butirato nos aspectos macroscópicos e microscópicos da pele, bem como as populações celulares e a expressão gênica de citocinas por citometria de fluxo e RT-qPCR, respectivamente. A composição lipídica da pele e do soro serão avaliadas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa. Em ensaios de imunofenotipagem iremos identificar as principais populações celulares produtoras de IL-17 durante a fase de recorrência da doença. Assim, esperamos conseguir indicar novos alvos moleculares para evitar a recidiva da psoríase. (AU)

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