Auxílio à pesquisa 23/10262-4 - Atenção à saúde, Gestão em saúde - BV FAPESP
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Mapeamento da população trans do estado de são paulo: região metropolitana da grande são paulo

Processo: 23/10262-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
Pesquisador responsável:Barbara Iansã de Lima Barroso
Beneficiário:Barbara Iansã de Lima Barroso
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Aline Kumow ; Arnaldo Sala ; Carla Gianna Luppi ; DENISE LEITE VIEIRA ; Iara Falleiros Braga ; Julliana Luiz Rodrigues ; Katia Cristina Bassichetto ; Maria Amélia de Sousa Mascena Veras ; Marina Batista Chaves Azevedo de Souza ; Solange Andreoni
Assunto(s):Atenção à saúde  Gestão em saúde  Mapeamento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cuidado em saúde | Gestão em saúde | inquerito | Mapeamento | Transexual | Política, planejamento e gestão em saúde

Resumo

Introdução: No Brasil, a identidade de gênero não está incluída no censo ou em estudos representativos da população como a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) ou outros inquéritos populacionais, resultando no desconhecimento do tamanho da população, o que se configura como uma barreira para entender também os determinantes sociais e as disparidades de saúde enfrentadas por esta população. A ausência da identidade de gênero nas bases demográficas oficiais do país se configura como mais uma situação de discriminação estrutural, que dificulta a formulação de políticas públicas. Em relação às condições da saúde, outras investigações já buscaram caracterizá-las, no entanto ainda são insuficientes, e poucas com a avaliação das condições de saúde de forma integral, com maior foco para as infecções sexualmente transmissíveis e aids. Torna-se, portanto, importante à organização de projetos para identificar as condições de vida e de saúde da população trans nas diferentes regiões do estado de São Paulo. Este projeto foi elaborado em parceria com outros centros de pesquisas, instituições governamentais e movimentos sociais. E tem como objetivo mapear a população trans que reside ou trabalha em um dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa transversal com a população trans, travesti e não-binária residente da região metropolitana da Grande São Paulo a partir de um questionário estruturado. O cálculo de amostragem foi realizado com base populacional da Região Metropolitana de São Paulo, levando em consideração um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5%. A amostra será proporcionalmente estratificada entre os 39 municípios. Na primeira fase do projeto será aplicado, um questionário estruturado que buscará investigar questões relacionadas à identidade de gênero; aos aspectos sociodemográficos e econômicos; à segurança alimentar; à saúde, considerando o processo transexualizador, a saúde mental, o trabalho, às IST/HIV e doenças crônicas; aos direitos, exercício de cidadania e participação social nesses municípios. Este projeto se caracteriza como uma proposta de Políticas em Idealização, pois deve-se conhecer o perfil da população trans para contribuir com o aprimoramento das políticas vigentes e com a formulação de novas políticas específicas para atender às necessidades dessa população, de forma mais mais eficiente. Produtos esperados: Esperamos produzir a partir deste projeto, relatórios descritivos e analíticos divididos em blocos específicos sobre condições sócio demográficas, qualidade de vida, saúde física, saúde psicossocial, saúde sexual e reprodutiva, estado nutricional e segurança alimentar, recursos de modificação corporal e acesso aos serviços de saúde, e violência. Estes relatórios serão repassados sistematicamente à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e ao Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo para verificar as possibilidades de aprimoramento e criação de novas políticas públicas em saúde e trabalho para a população trans de São Paulo. Além disso, prevemos um apoio técnico consultivo e a produção científica de artigos em parceria com a gestão pública estadual sobre o cenário transversal, a formulação e a aplicação de novas políticas, programas e ações. (AU)

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