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Análise filogenética computacional de serpentes do gênero Bothrops a partir de proteomas de venenos

Processo: 18/06682-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Ciência da Computação
Pesquisador responsável:Marcelo da Silva Reis
Beneficiário:Victor Wichmann Raposo
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07467-1 - CeTICS - Centro de Toxinas, Imuno-Resposta e Sinalização Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Biologia computacional   DNA mitocondrial   Glicosilação   Inferência bayesiana   Venenos de serpentes   Bothrops   Proteoma   Filogenia   Espectrometria de massas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:análise filogenética | Espectrometria de massas | glicoproteômica | Inferência Bayesiana | Monte Carlo via Cadeias de Markov | venenos de serpentes | Bioinformática

Resumo

Venenos de serpentes são complexas misturas proteicas, cujas proteínas podem receber quantidades variadas de glicosilação. Existe variação inter-espécie tanto na composição da mistura (proteoma) quanto nos tipos de glicanos que se ligam a suas proteínas. Recentemente, foram demonstradas evidências de que, entre serpentes do gênero Bothrops, tanto um cladograma obtido a partir do proteoma quanto um gerado utilizando estruturas de N-glicanos se correlacionam com o cladograma filogenético produzido através de DNA mitocondrial (mtDNA) e/ou de características morfológicas. Todavia, não foram aplicadas nesses estudos métricas quantitativas para comparação entre os diferentes cladogramas. Além disso, não foi totalmente explorado o uso das informações fornecidas pelos peptídeos detectados nos ensaios de proteômica baseada em espectrometria de massas. Neste projeto, utilizando as mesmas informações biológicas de venenos de sete espécies de serpentes do gênero Bothrops apresentados em estudos anteriores, propomos o desenho de cladogramas filogenéticos que combinarão informações dos proteomas, incluindo os peptídeos utilizados na etapa de identificação proteica, com as de estruturas de N-glicanos. Para este fim, utilizaremos uma abordagem de inferência Bayesiana, empregando métodos de Monte Carlo com cadeias de Markov. Para analisar os resultados, implementaremos uma métrica de comparação entre cladogramas, para assim podermos quantificar a distância das novas árvores filogenéticas em relação a uma produzida com mtDNA e/ou características morfológicas. Dessa forma, esperamos testar a hipótese de que o perfil glicoproteômico dos venenos de serpentes do gênero Bothrops está altamente correlacionado com a sua filogenia.

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