Bolsa 18/06952-7 - Japão, Cibercultura - BV FAPESP
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Fantasmas nas conchas: uma investigação antropológica da DIYbio e do Ciborgue

Processo: 18/06952-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Marko Synésio Alves Monteiro
Beneficiário:Gil Vicente Nagai Lourencao
Supervisor: Shuhei Kimura
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Tsukuba, Japão  
Vinculado à bolsa:16/20106-6 - Fantasmas nas conchas: uma investigação antropológica da Diybio e do Ciborgue, BP.PD
Assunto(s):Japão   Cibercultura   Corpo   Antropologia da ciência e tecnologia   Cultura japonesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia | Cibercultura | Corpo | Cultura Japonesa | DIYBio | Japão | Antropologia da Ciência

Resumo

O projeto busca investigar as práticas conhecidas como DIY, especialmente aquelas conhecidas como DIYbio, ou do it yourself Biology. O tema é a teoria e prática da ciência Ciborgue em relação ao objeto DIYbio, a partir de onde venho desenvolvendo uma investigação acerca do problema que está colocado nesta prática científica que parece questionar o lugar relativamente considerado como necessário para se realizar 'ciência' e sua aplicação cibernética no corpo humano. A sigla refere-se a laboratórios e instalações muitas vezes sem recursos financeiros estatais e sem ligações de financiamento universitário ou governamental, montados por investigadores independentes das redes correntes de financiamento e das estruturas burocráticas estatais. Esse movimento começou em meados de 2000 em muitos lugares como nos EUA, Europa, Japão, Brasil e o núcleo principal é o de que tais pesquisadores buscam criar maneiras de usar e compartilhar tecnologias dentro dos conceitos e práticas já utilizadas por hackers e bio-hackers; por exemplo, informações de acesso aberto, medidas cibernéticas, próteses e implantes robóticos, uso de substâncias sintéticas, análises de DNA, entre outras. Parece notável que esses laboratórios independentes estejam fazendo experiências que questionam protocolos considerados necessários para estudos científicos e as expectativas de lucro decorrentes dessas alianças. Esta investigação está sendo feita através de um trabalho de campo antropológico em oficinas e quase laboratórios, eventos, revisão de literatura e por meio do monitoramento de processos DIY, DIYbio no Brasil e no Japão. O resultado desta pesquisa se dará a principio pela publicação de três artigos. O primeiro destinado à pesquisa bibliográfica relativa à DIY; o segundo terá como objeto a pesquisa de campo e as soluções para uma investigação antropológico-bio-cibernética; e por fim, um destinado à contribuição teórica para a antropologia. Os ganhos amplos desta pesquisa se darão em três níveis, a saber, uma rediscussão de métodos etnográficos de pesquisa para um contexto cibernético, uma discussão da antropologia da ciência com viés comparativo com teorias nativas construídas nos EUA e Europa a respeito da DIYbio com um centro de excelência na produção de organismos cibernéticos, o Japão, e que será feita pela cartografia da DIYbio, e por meio do mapeamento das redes e caminhos de sua constituição. Por fim, um ganho na formação de pesquisadores por meio de dois cursos que oferecerei. (AU)

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