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Avaliação do polimorfismo no gene SYCP2L em mulheres inférteis e sua correlação com resultados de reprodução assistida

Processo: 18/25270-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2020
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Bianca Alves Vieira Bianco
Beneficiário:Caroline Awoki Ferrandez
Instituição Sede: Centro Universitário Saúde ABC. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Reprodução humana   Infertilidade   Indução da ovulação   Polimorfismo genético
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Infertilidade | Polimorfismo genético | Reprodução Humana Assistida | Reprodução Humana Assistida

Resumo

Em reprodução humana assistida a resposta a hiperestimulação ovariana controlada com gonadotrofinas exógenas é a primeira e crucial etapa do tratamento, que tem por objetivo obter um número suficiente de oócitos maduros para permitir a seleção do embrião mais viável para transferência. A resposta a indução da ovulação é variável e difícil de ser prevista. Em mulheres jovens ovulatórias submetidas à fertilização in vitro (FIV)/Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), o protocolo de estimulação padrão pode resultar tanto em resposta satisfatória, quanto em resposta inadequada, que inclui a produção de poucos ou nenhum oócito (podendo levar ao cancelamento do ciclo), o que exige o ajuste da dose de FSH recombinante, ou na síndrome do hiperestímulo ovariano (SHO); uma complicação potencialmente grave da FIV/ICSI se não for adequadamente manejada, caracterizada pelo aumento dos ovários e extravasamento de líquido na cavidade abdominal, podendo resultar em ascite, hipovolemia e hemoconcentração. Assim, a identificação de pacientes com potencial para desenvolver hiper ou má resposta ao tratamento padrão seria de grande auxílio clínico. Vários biomarcadores da resposta ovariana já foram propostos a fim de predizer uma possível resposta da paciente a indução da ovulação, permitindo a individualização do protocolo na determinação da quantidade exata de gonadotrofina exógena para obter a resposta ideal de cada paciente. Os marcadores mais frequentemente utilizados na prática clínica são o hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio anti-mulleriano (AMH) e a contagem de folículos antrais (CFA), no entanto, fornecem apenas informações limitadas para prever a resposta individual à estimulação ovariana em ciclos de FIV/ICSI pelo fato de serem medidas indiretas ou por apresentarem variabilidade intra e inter ciclo. Ademais, a reserva ovariana também é influenciada pela idade e por variantes genéticas. Foi sugerido que a resposta ovariana a indução da ovulação dependa da combinação de fatores genéticos e ambientais. Genes com efeitos específicos no sistema reprodutivo e que apresentem polimorfismos que afetam a função ou expressão gênica são alvos de estudos na farmacogenética da resposta à estimulação ovariana controlada, como uma estratégia complementar para a individualização dos protocolos nos tratamentos de FIV/ICSI. Estudos mostraram que os polimorfismos Ala307Thr e Asn680Ser no gene FSHR podem causar a parada do crescimento folicular levando a diminuição da reserva ovariana por afetar a sensibilidade dos ovários ao FSH em mulheres submetidas à indução da ovulação para reprodução assistida, com resultados conflitantes. No entanto, outros polimorfismos parecem influenciar a resposta ovariana. Laisk-Podar et al, em 2015, pesquisaram 36 marcadores genéticos da função ovariana, resposta a indução da ovulação e resultados do tratamento de FIV/ICSI em 306 mulheres. Os autores observaram que o polimorfismo rs2153157 do gene SYCP2L foi associado com a quantidade de FSHr necessária para obter um oócito e as chances de gestação bioquímica e clínica.Dessa forma, pequenas variações em genes candidatos podem determinar a variabilidade do pool folicular e assim responder pela variabilidade de resposta a estimulação ovariana e aos resultados de reprodução assistida. Investigar os fatores preditivos da reserva ovariana pode ajudar a individualizar os protocolos de indução da ovulação para reduzir as taxas de cancelamento, custos financeiros, risco de desenvolver SHO e garantir melhores taxas de gravidez em um menor número de ciclos de tratamento de reprodução assistida. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a frequência do polimorfismo rs2153157 do gene SYCP2L em 180 mulheres submetidas a tratamento de reprodução assistida e relacionar os genótipos com marcadores de reserva ovariana (FSH, AMH e CFA), resposta ovariana a indução da ovulação e resultados de FIV/ICSI (MII, número de embriões e taxa de gestação bioquímica).

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