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Tratamento fotoeletroquímico e enzimático para remoção de bisfenol A em água

Processo: 20/05755-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Adalgisa Rodrigues de Andrade
Beneficiário:Alexandre Carneiro Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Eletroanalítica   Eletrocatálise   Fotoeletroquímica   Bisfenol A   Água   Toxicidade   Ensaios enzimáticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bisfenol A | Eletrocatálise | Eletroquímica | fotoeletroquímica | Tratamento de águas | Eletroanalítica

Resumo

Na produção de embalagens plásticas, largamente empregadas na indústria alimentícia, utilizam polímeros e aditivos para obter melhores resultados do produto final. Por estar em contato direto com os alimentos, alguns constituintes que compõem a embalagem podem migrar do revestimento para o produto dependendo da temperatura e pressão que é aplicada. Normalmente, alguns monômeros dos polímeros, aditivos, corantes entre outros podem migrar para o alimento gerando complicações à saúde. Um dos produtos químicos que está presente em diversas embalagens plásticas é o Bisphenol A (BPA) que atualmente é um produto industrial produzido em larga escala em todo o mundo. Entretanto o BPA possui atividade estrogênica moderada que pode levar a complicações a saúde como perturbar a ação hormonal da tiróide, agravar proliferação de células de câncer de próstata em seres humanos além do bloqueio da síntese de testosterona. Atualmente no Brasil está instituída a Resolução RDC n° 17/2008, de 17 de março de 2008 da ANVISA que estabelece que o limite de migração específica (LME) é de 0,6 mg de bisfenol A/kg de alimento. Outro agravante é o movimento de reciclagem que aumenta a reutilização e reinserção de embalagens plásticas permitindo o aumento a liberação de BPA. Desta forma é necessário encontrar forma de uma correta degradação deste micropoluente liberado no meio ambiente. Este projeto propõe empregar o uso de processos oxidativos avançados consorciados ao tratamento biológico enzimático. Serão empregados ânodos do tipo DSA e luz UV aliado ao tratamento enzimático como tratamento alternativo eficiente para a degradação do Bisphenol A, 4,4'-(1-methylethylidene) bisphenol (CAS No. 80-05-7). O trabalho irá estudar o tratamento em consorcio eletroxidativo de ânodo Ti/RuTiO2 acoplado à enzima lacase oxidase produzida pela Universidade Livre de Bruxelas (ULB). A enzima empregada no tratamento enzimático é parte de um projeto conjunto entre o laboratório proponente (LEEA) e a Universidade Livre de Bruxelas. Para análise da eficiência do processo empregado será determinado parâmetros como DQO (Demanda Química de Oxigênio), DBO ( Demanda Bioquímica de Oxigênio), TOC ( Carbono Orgânico Total), variação de pH, análise dos produtos obtidos (HPLC e CG/MS) nas diferentes condições experimentais. O trabalho ainda pretende avaliar a toxicidade das soluções antes e após o tratamento, aonde será avaliado a toxicidade aguda aonde será possível determinar os efeitos fitotóxicos.

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