Bolsa 21/01954-4 - Farmacologia, Hipertensão - BV FAPESP
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Mecanismos envolvidos nos efeitos anti-hipertróficos cardíacos do nitrito inorgânico na hipertensão arterial

Processo: 21/01954-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Jose Eduardo Tanus dos Santos
Beneficiário:Thaís Ribeiro Vitorino
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Farmacologia   Hipertensão   Cardiomegalia   Hipertrofia ventricular esquerda   Metaloproteinase 2 da matriz   Nitrito de sódio   Omeprazol   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:glutatiolação | hipertensão | Hipertrofia cardíaca | Mmp-2 | Nitrito | Nitrosilação | Farmacologia

Resumo

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública que afeta 32,5% da população brasileira. Frequentemente, essa doença é acompanhada por Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE), caracterizada pelo intenso remodelamento da matriz extracelular. Estudos demonstram a participação das Metaloproteinases da Matriz Extracelular (MMPs), promovendo o remodelamento cardíaco na HAS. As MMPs são ativadas na presença de estresse oxidativo, um importante fator patogênico em doenças cardiovasculares, principalmente na HAS. O estresse oxidativo também é responsável pela menor biodisponibilidade de óxido nítrico (NO), uma vez que os radicais livres interagem com o NO biodisponível gerando peroxinitrito (ONOO), que é uma das principais espécies reativas de nitrogênio (ERN) envolvidas na ativação da MMP-2. A atividade das MMPs pode ser controlada não somente por regulação da expressão gênica, mas também por mecanismos pós-traducionais, como a glutatiolação e a nitrosilação destas proteínas. Estudos evidenciam que o ambiente ácido do estomago propicia uma série de reações químicas que dão origem ao NO e outros compostos nitrosantes, quando o nitrito de sódio é administrado oralmente. Ao aumentar o pH gástrico, ocorre a redução dos efeitos anti-hipertensivos ocasionados pelo nitrito oral. Assim, a hipótese desse projeto é que o tratamento crônico com nitrito de sódio diminuirá a hipertrofia cardíaca por meio da inibição da MMP-2 e isso poderá ocorrer devido aos efeitos antioxidantes do nitrito de sódio e/ou pelo aumento da nitrosilação e/ou redução da glutatilação proteica, que são capazes de inibir a atividade da MMP-2. Para avaliar essa hipótese serão utilizados animais Sham e 2R1C que serão tratados com nitrito de sódio em diferentes doses e omeprazol. A pressão arterial dos animais será aferida semanalmente por pletismografia de cauda. Serão determinadas as concentrações plasmáticas de nitrito e nitrosotióis. A atividade/expressão das MMPs será observada in situ e por eletroforese pela técnica de zimografia, imunofluorescência e western blotting. Também avaliaremos in vitro se há inibição direta da MMP-2 pelo nitrito de sódio. A hipertrofia será analisada por meio da análise morfológica do tecido cardíaco, índice de hipertrofia cardíaca e western blotting para miosina. (AU)

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