Bolsa 22/11186-7 - Aterosclerose, HDL-Colesterol - BV FAPESP
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O papel da HDL sobre a sinalização de lipopolissacarídeos e produtos de glicação avançada em macrófagos: impacto sobre a inflamação e a homeostase de lípides

Processo: 22/11186-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marisa Passarelli
Beneficiário:Danielle Ribeiro Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aterosclerose   HDL-Colesterol   Inflamação   Lipopolissacarídeos   Endocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aterosclerose | Hdl | Inflamação | lipopolissacarídeos | Produto de glicação avançada | Endocrinologia

Resumo

O acúmulo de colesterol em macrófagos na íntima arterial é acompanhado pela infiltração de células imunológicas e secreção de citocinas inflamatórias. Nessas células, a elevada expressão de receptores para produtos de glicação avançada (AGER) e toll-like receptor 4 (TLR-4) deflagra vias inflamatórias, após sinalização por lipopolissacarídeos (LPS) e/ou produtos de glicação avançada (AGE), o que se vincula à evolução da lesão, ruptura da placa e eventos cardiovasculares agudos. A albumina modificada por glicação avançada (albumina-AGE) sensibiliza macrófagos, por longos períodos de tempo, à estimulação inflamatória por LPS, com incremento na secreção de citocinas inflamatórias. As lipoproteínas de densidade alta (HDL) removem o excesso de colesterol e inibem a resposta inflamatória em macrófagos, contribuindo para prevenção da gênese e evolução da aterosclerose. Nossa hipótese é que a HDL seja capaz de modular as vias de tolerância ou sensibilização ao LPS e AGE e a resposta inflamatória e homeostase lipídica em macrófagos. O objetivo da presente investigação é avaliar a influência da HDL sobre tolerância ou sensibilização inflamatória ao LPS e secreção de citocinas por macrófagos expostos à albumina-AGE e o impacto sobre a homeostase celular de lípides. Macrófagos derivados de células da medula óssea (BMDM), expostos ou não à HDL, serão incubados com LPS (24h), tratados com albumina controle ou AGE (24 h) e, após novo insulto com LPS (24h), será determinada a secreção de citocinas por ELISA. O meio condicionado, advindo dessas incubações será utilizado para tratamento de macrófagos não estimulados para determinação do efluxo de 14C-colesterol. Experimentos semelhantes serão realizados com macrófagos obtidos do peritônio de camundongos tratados com doses baixas e repetidas de LPS. A expressão de genes envolvidos no eixo AGE- AGER-TLR-4 será determinada por RT-qPCR. Os resultados serão importantes para compreensão do papel da HDL na fisiopatologia da inflamação na aterogênese induzida pelos pelo eixo LPS/AGE contribuindo para o estabelecimento de terapias de manejo de pacientes em eventos cardiovasculares agudos.

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