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Microbioma/Microbiota bacteriana entérica e da cavidade bucal de felídeos neotropicais brasileiros

Processo: 23/04737-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcio Garcia Ribeiro
Beneficiário:Larissa Onuki Zeferino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia veterinária   Microbiota   Microbiologia veterinária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças Infecciosas dos Animais | epídemiologia veterinária | felídeos neotropicais | MALDI-TOF e sequenciamento | Medicina veterinária preventiva | microbioma oral e entérica | Microbiota | Microbiologia Veterinária

Resumo

Os felídeos silvestres estão amplamente distribuídos por todos os ecossistemas mundiais, exceto na Antártica e Austrália. O Brasil abriga em seu território nove espécies nativas, distribuídas desde a região Norte, Cerrado, Pantanal e áreas isoladas do Sul e Sudeste. Esses animais são divididos em três gêneros,Leopardus, Panthera e Puma, que podem ser agrupados geograficamente e devido ao habitat como felídeos neotropicais, vivendo desde a região do México até a Argentina. Extremamente ágeis, de hábitos carnívoros, caça por espreita e habilidade de nadar, esses felídeos são bem adaptados aos seus biomas. Entretanto, ações antrópicas como desmatamento, queimadas e caça predatória, levam a alterações significativas dos ecossistemas, podendo provocar a redução drástica da população dessas espécies, os quais passam a ter riscos caracterizados desde vulneráveis até a extinção, como a onça-pintada (Panthera onca), o maior felino das Américas. Assim, estudos relativos aos biomas, hábitos e ecologia dos felídeos neotropicais fornecem subsídios em prol da conservação das espécies. Neste contexto, são escassos os estudos do microbioma bucal e da microbiota entérica destes animais, que utilizam técnicas moleculares avançadas no diagnóstico bacteriano em nível de espécies. A identificação das populações microbianas destas mucosas, em animais silvestres com diferentes hábitos alimentares e de diferentes biomas do Brasil, possibilita o conhecimento das espécies de micro-organismos componentes da microbiota normal, auxiliando no diagnóstico de possíveis infecções bucais ou entéricas, do perfil de sensibilidade dos isolados aos antimicrobianos, bem como do potencial zoonótico de agentes, além de contribuir com estratégias de conservação desses animais. Neste contexto, o presente estudo pretende investigar espécies bacterianas presentes na microbiota bucal e entérica de felídeos neotropicais de vida livre no Brasil, utilizando técnicas moleculares de vanguarda na identificação dos micro-organismos, como a espectrometria de massas (MALDI-TOF MS) e sequenciamento em larga escala, bem como avaliar o perfil de sensibilidade in vitro aos antimicrobianos das bactérias de origem fecal.

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