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Caracterização fenotípica e funcional de células NK e T em modelo murino de Leucemia Mieloide Aguda

Processo: 23/17838-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Lorena Lôbo de Figueiredo Pontes
Beneficiário:Allana Guimarães de Carvalho
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06841-3 - Mecanismos moleculares e fenotípicos de evasão imune em neoplasias mieloides, AP.JP2
Assunto(s):Células matadoras naturais   Linfócitos T   Leucemia mieloide aguda   Onco-hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células NK | Células T | célula-tronco leucêmica | leucemia mielóide aguda | Onco-hematologia

Resumo

A leucemia mieloide aguda (LMA) é uma malignidade hematológica caracterizada pelo distúrbio clonal maligno que acomete a medula óssea devido à proliferação e expansão de células-tronco leucêmicas (CTL) de linhagem mieloide que sofrem bloqueio em sua diferenciação, de modo a prejudicar a hematopoese normal, resultando em quadros de anemias, granulocitopenia ou trombocitopenia. A vantagem proliferativa das CTL se deve a aquisições de mutações genéticas que ocorrem na célula-tronco hematopoiética (CTH) normal, dentre as quais a mutação no gene FLT3 é recorrente e está associada a um pior prognóstico. Ao alterar as vias de transduções de sinais das células na LMA, a oncoproteina FLT3 leva à uma dependência das vias de sinalização do gene FLT3 às células leucêmicas, em busca de sustentar a sobrevivência e a resistência ao sistema imune. Os blastos de LMA exercem importante papel na evasão imune por propiciar a modulação do microambiente medular, principalmente pela atividade imunossupressora, identificada pelo acúmulo de células regulatórias, como os linfócitos T reguladores (Treg), e a presença de células supressoras de linhagem mieloide (MDSC) que protege os blastos leucêmicos. Dados anteriormente publicados por nosso grupo de pesquisa demonstram uma diminuição na frequência de células NK totais e citotóxicas em pacientes diagnosticados com LMA, principalmente em LMA com mutação FLT3-ITD, ressaltando a necessidade da compreensão da disfunção imune apresentada na LMA com esta alteração genética e auxiliar na elucidação dos mecanismos que propiciam à resistência desta leucemia. Desse modo, propomos a avaliação e a determinação do quanto o microambiente leucêmico regula e modula as células NK e T a partir do modelo murino Flt3-ITDki/Mx1-Tet2f/f que se assemelha a LMA apresentada em humanos. Para estudar tal hipótese, realizaremos análises imunofenotípicas por citometria de fluxo e ensaio funcional de citotoxicidade e ativação de células NK e T. Desta forma, esperamos gerar resultados que possibilitem aumentar a compreensão da disfunção imunológica observada em casos de LMA com mutação FLT3-ITD e assim, avaliar os mecanismos da mutação em células imunes, principalmente na interação NK/T.

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