Bolsa 23/09918-2 - Geografia da população, Espaço geográfico - BV FAPESP
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Portugal persiste, brasileiras resistem: colonialidade e gênero escancarada no mundo digital

Processo: 23/09918-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Eliseu Savério Sposito
Beneficiário:Tatiane Regina da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Geografia da população   Espaço geográfico   Portugal   Imigrantes   Brasileiros   Gêneros (grupos sociais)   Mídias sociais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasileiras imigrantes | Colonialidade de gênero | Espaço geográfico | Mídias sociais digitais | Portugal | Geografia da População

Resumo

Por muito tempo, as variáveis gênero, raça, classe social e sexualidade não eram consideradas nas análises espaciais como elementos de diferenciação social na Geografia. De forma geral, o espaço geográfico, enquanto produto de inter-relações e composto de multiplicidade, era entendido exclusivamente por meio das relações socioeconômicas, políticas e culturais, sem considerar as questões psicossociais, por exemplo. Sendo assim, compreendendo que o espaço não é neutro, muito menos universal e sobre a necessidade de se considerar a categoria de gênero nos estudos geográficos, o presente projeto de pesquisa pretende abordar, em linhas gerais, a imigração voltada para gênero numa perspectiva decolonial, de brasileiras que estão em Portugal (ex-metrópole do Brasil). Desta forma, tomarei como foco inicial de acesso o movimento que nasceu nas mídias sociais digitais, durante o período de pandemia da COVID-19, as "Brasileiras não se calam!". Para a realização desse projeto, os procedimentos metodológicos se pautam na pesquisa qualitativa, ancoradas principalmente a partir da netnografia, entrevistas e análise do discurso, assim como se propõe a tecer um caminho de troca não hierárquica entre os saberes da pesquisadora com as sujeitas partícipes da pesquisa. Por fim, o projeto de tese parte da hipótese de que, sobre a ótica da colonialidade de gênero, percebe-se comportamentos por parte da ex-metrópole (Portugal) em afirmar os papéis de colonizadores e "colonizadas", bem como certo incômodo da sociedade portuguesa em conviver e ocupar os mesmos espaços que as brasileiras imigrantes. (AU)

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