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Avaliação da relação de astrócitos e neurônios em resposta à inflamação no transtorno depressivo maior

Processo: 24/12994-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Daniel Martins-de-Souza
Beneficiário:Julia Louise Moreira Nacif
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Astrócitos   Células-tronco pluripotentes induzidas   Inflamação   Neurônios   Proteômica   Transtorno depressivo maior   Biologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrócitos | Células-tronco Pluripotentes Induzidas | Inflamação | neurônios | proteômica | Transtorno Depressivo Maior | Biologia Molecular

Resumo

O transtorno depressivo maior (TDM) é uma doença complexa e multifatorial, que engloba fatores genéticos, ambientais e sociais, que afeta aproximadamente 280 milhões de pessoas no mundo, sendo uma das doenças mais incapacitantes do mundo. Atualmente, o tratamento para a doença consiste em fármacos que modulam os sistemas monoaminérgicos. Entretanto, cerca de 30% dos pacientes são refratários, o que sugere que outros mecanismos de ação estão envolvidos na patologia da doença e precisam ser considerados como alvos terapêuticos. Evidências apontam que a inflamação está associada ao estabelecimento e progressão da depressão, e as células gliais são componentes chave desse processo. Os astrócitos participam do processo inflamatório do sistema nervoso central, respondendo a estímulos externos e internos, e podem desempenhar um papel neurotóxico ou neuroprotetor, dependendo da forma como são ativados. Essa ativação tem sido associada ao desenvolvimento de diversas doenças neurobiológicas, como a depressão e, portanto, precisa ser mais explorada. O presente projeto propõe estabelecer um modelo de inflamação para o estudo da depressão in vitro, e avaliar a relação entre astrócitos-neurônios neste contexto, utilizando células-tronco pluripotentes induzidas humanas derivadas de células somáticas coletadas de sujeitos neurotípicos e de pacientes com depressão refratários e em remissão. Os astrócitos e neurônios diferenciados serão cultivados em cocultura indireta por transwell e caracterizados por proteômica após a exposição à IL-1² e TNF-±, como o insulto inflamatório. As análises funcionais em astrócitos e neurônios serão guiadas pelas diferenças proteômicas a serem observadas. A partir dos resultados obtidos, espera-se ampliar os conhecimentos acerca da fisiopatologia da depressão e os mecanismos de resistência, que podem contribuir com a descoberta de potenciais biomarcadores e novos alvos terapêuticos para depressão.

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