Bolsa 09/02480-4 - Quimiocinas, Gânglios espinais - BV FAPESP
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Investigação do papel da fractalkina na inter-relação nociceptor/célula satélite para a gênese da dor inflamatória e neuropática

Processo: 09/02480-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Sérgio Henrique Ferreira
Beneficiário:Tiago Alves Bozzo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/51247-5 - Mediadores envolvidos na gênese da dor e migração de leucócitos e na sepse, AP.TEM
Assunto(s):Quimiocinas   Gânglios espinais   Citocinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Célula Satélite | citocinas | Fractalkina | Gânglio da raiz dorsal | neurônio afente primário | quimiocinas | Dor Inflamatória

Resumo

Até recentemente, células da glia eram conhecidas somente como células de sustentação, sendo responsáveis pela regulação iônica e fagocitose. Atualmente esta visão tem sido superada através de inúmeros trabalhos relatando o papel destas células na modulação da função neuronal tanto em condições fisiológicas quanto patológicas. Dados da literatura demonstram que as células da glia encontradas no sistema nervoso central, quando ativadas, promovem a liberação de mediadores inflamatórios e participam na facilitação da dor induzida por inflamação, dano tecidual ou mesmo injuria neuronal. Embora existam evidências da participação das células da glia encontradas no sistema nervo central na gênesis da dor, muito pouco é conhecido sobre as células da glia periféricas as quais, muito provavelmente interagem com os neurônios sensoriais primários promovendo a iniciação, manutenção ou até mesmo a persistência da dor inflamatória. No gânglio da raiz dorsal (GRD) as células da glia são denominadas células satélites, sendo que elas encontram-se em intima relação (circundam) com os neurônios sensoriais primários. Há relatos de que estas células encontram-se ativadas durante processos inflamatórios e neuropátios periféricos. Dados da literatura suportam a hipótese que neurotransmissores e neuromoduladores (substâncias liberadas pelos neurônios) podem ativar a glia e esta, quando ativada, promove a facilitação da dor. Entre estas substâncias, a quimiocina fractalkina, pelo menos em nível espinal parece desempenhar um papel crucial na ativação das células da glia e conseqüentemente na indução da dor. A única ação da fractalkina como quimiocina é se ligar ao seu receptor (CX3CR1) com alta especificidade, e este receptor somente se liga a fractalkina. Desta forma, pelo fato de a fractalkina atuar seletivamente na glia esta quimiocina se torna uma importante ferramenta farmacológica para se estudar a participação destas células na dor inflamatória. Estas evidências em conjunto nos levam a hipotetizar que a fractalkina também esteja envolvida na ativação das células satélites e assim participe da gênese da dor inflamatória e neuropática.

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